Qual a relação da OTAN com o conflito Rússia vs Ucrânia?

Um dos conflitos bélicos que aterrorizou o leste Europeu é ainda um efeito colateral das estratégias imperialistas das mais importantes potências mundias. Motivados pelo crescimento econômico de suas nações e por uma soberania política sem precedentes. Assim, países como os Estados Unidos e a Rússia foram protagonistas da maior corrida armamentista de todos os tempos, também conhecida como Guerra Fria.

Nesse contexto, a OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) sob o pretexto pacifista, ainda representa esse conflito indireto entre essas duas grandes nações. Sendo assim, a Ucrânia, ex-membro da extinta União Soviética se tornou o novo alvo de retalhação do governo Russo, justamente por querer tornar-se membro da OTAN.

O que é a OTAN?

A OTAN surge como precursor do tratado de Bruxelas que visava encontrar uma maneira de se proteger contra o crescente poder soviético naquela época. Assim, a Guerra fria também foi uma importante propulsora da Organização do Tratado do Atlântico Norte. Portanto estabelecendo uma série de acordos entre os seus países-membros.

Sendo assim, em 1948 os principais líderes europeus se reuniram como seus chefes de defesa, militares e diplomatas no Pentágono, para elaborar uma nova associação mundial sem precedentes. Finalmente, em 1949 foi fundada a OTAN, inicialmente incluindo os cinco países-membros do tratado de Bruxelas.

Quais são os benefícios dos estados membros?

Atualmente a OTAN conta com a participação de 30 países e é uma das principais razões pela qual a Rússia começou a guerra sem precedentes na Ucrânia. Mas então, quais são os benefícios de participar dessa organização?

Além de ser um grupo que visa manter a paz entre os seus países-membros e o resto do mundo, ela também tem um papel importante na economia e política destes países. Porém, o principal objetivo da OTAN é garantir a segurança de seus membros por via política mas também por intervenção militar.

OTAN e Rússia

Os mais importantes politólogos apontam que o avanço da OTAN sobre o leste europeu teve uma forte influência na invasão Russa a Ucrânia. De fato, desde 1997 quando países fronteiriços a nação entraram para a organização o país começou a reivindicar os acordos de não expansão ao leste, mas que nunca chegaram a ser oficiais.

Sendo assim, o Kremlin defende a invasão a Ucrânia como uma reação as ações tomadas pela própria Organização do Tratado do Atlântico Norte. Ou seja, com a nova organização política do país e com uma maior aproximação da União Europeia e da própria OTAN a Ucrânia, o governo de Putin deliberadamente iniciou uma resposta direta invadindo o país ex-membro da antiga União Soviética.