Virou
Autor: Gerson Lopes Alencar
Data da publicação: octubre 2, 2020

A força das mulheres no ativismo político mundial

Decerto que se não fosse pelas fortes mulheres do passado que enfrentaram o sistema, sacrificando muitas vezes suas próprias vidas, as mulheres do futuro não existiriam tal como existem. Em outras palavras, faz menos 100 anos que as mulheres puderam conquistar o direito ao voto na Europa e logo depois, no mundo inteiro. Contudo ainda existe muito para poder ser trabalhado.

Neste sentido, ainda existe um longo caminho para ser percorrido em direção a igualdade de gênero. Isso por que mesmo com tanta informação e entendimento sobre a igualdade, as mulheres ainda são vítimas de abusos, violência e outras barbaridades pelo simples fato de serem mulheres. Ou seja, as mulheres ainda em países aonde já existem legislações que defendam o direito igualitária delas, são ainda vítimas da discriminação salarial, por exemplo.

O sufrágio das mulheres, os direitos trabalhistas e a revolução feminina

Desde os primeiros acontecimentos históricos que permeiam a constante luta da igualdade na nossa sociedade, as mulheres tiveram que se unir para vencer os desafios. Por essa razão, em homenagem a mulher e a todas aquelas que sacrificaram todo uma vida pela causa o dia 8 de março é dedicado a elas, o dia internacional das mulheres.

Entretanto para que as mulheres modernas pudessem experimentar a liberdade, as heroínas do passado se mobilizaram no mundo todo. Assim sendo, o primeiro dia internacional da mulher foi celebrado em 1911 e reuniu mais de 1 milhão de pessoas a favor do sufrágio e dos direitos laborais femininos.

O espaço da mulher na política

Apesar de todos os avances obtidos com a revolução feminina que se iniciou no século passado, as defensoras dos direitos humanos ainda enfrentam uma crescente repressão e violência. Desse modo algumas delas são rotuladas por serem ativistas o que gera um certo tipo de mal-entendido entre algumas pessoas mais conservadoras.

Desse modo, é importante que as mulheres também estejam salvaguardadas pela representação política de outras mulheres. Mas ainda assim é necessário uma importante reforma cultural que extingua muitas ideias construídas no cenário machista e patriarcal da sociedade daquela época. Só assim será possível criar realmente um estado de direito onde todos somos iguais, até mesmo nas nossas diferenças.

Igualdade de gênero e educação

Embora possa parecer que os direitos humanos são conquistados em uma velocidade muito lenta, é importante ressaltar que muito foi conquistado até os dias de hoje. Porém há muitos desafios a serem vencidos. Por isso, para gerar essa nova mentalidade mundial sobre as mulheres, negros e LGBT, a educação é a arma mais poderosa do homem.

Portanto, as ferramentas unidas aos recursos oportunos, nos proporcionarão uma fonte inesgotável para poder educar uma sociedade cada vez mais igualitária e inclusiva. Dessa forma, a escola tem como principal função fornecer esse espaço adequado para o desenvolvimento das crianças do futuro. Cada vez mas é possível ver lideranças femininas que lutam por uma sociedade igual, assim que fomentar essa noção de empatia e entendimento é fundamental na vida dos mais jovens.

Estratégias e ações para igualdade

São muitas e quase infinitas as estratégias, planos e ações que podem ser implementadas nas escolas, por exemplo. Decerto, todas esses planos serão ainda mais efetivos o quanto antes sejam implementados, principalmente entre os alunos mais novos. Embora a ideia não é excludente para as outras etapas de ensino, podendo ser expandida também no âmbito universitário.

A igualdade de forma geral, a coeducação são ideologias que seguem caminhos paralelos e dependentes entre si. Por essa razão a família junto com o corpo docente de uma instituição de ensino, devem trabalhar de forma conjunta na promulgação dos ideais igualitários, sejam por gênero, raça, credo, etc. De fato é um caminho a primeira vista complicado e, quiça, utópico, mas, ainda assim, devemos reivindicar essa reforma no sistema educacional brasileiro e de todo o mundo.